quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Canal do Conde no Youtube: um lugar de respiro (e de provocação)

 

Meus queridos amigos, seguidores e agregados - que eu costumo chamar de POVO - sugeriram-me carinhosa e inteligentemente que eu descrevesse o Canal do Conde para que se pudesse pedir inscrições vida digital afora.

Ei-lo.

O Canal do Conde é um espaço digital diferente idealizado pelo linguista Gustavo Conde. Trata-se de um dos canais com maior engajamento do público na Plataforma mundial de vídeos. Conde faz lives diárias com análises linguísticas do cenário político, mesclando observações técnicas com irreverência. O youtuber gosta de provocar o próprio público para que não prospere a concepção obsoleta de formação de ‘igrejinhas virtuais’, em que o comunicador só diz o que o internauta quer ouvir, numa espiral infame de sub interações ‘autoconfirmatórias’.

 

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Conde provoca e gosta de ser provocado.

O canal ainda promove uma série de entrevistas diárias com personalidades da política, da cultura e da academia. Figuras consagradas como o prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, o teólogo Leonardo Boff, o ex-presidente Lula, o escritor Eric Nepomuceno, a jornalista Hildegard Angel, o fotógrafo Ricardo Stuckert já passaram pela lente linguística de Conde.

Conde também convida frequentemente lideranças sociais do Movimento Negro (Marcelo Dias), do Movimento Parem de Nos Matar (Bárbara Nascimento - porta-voz), da pesquisa antirracista (Lia Vainer Schucman) e da mobilização dos estudantes (Ana Júlia Ribeiro).

O canal é composto, ainda, por vários ciclos de entrevistas especiais, como a que contempla o coletivo REDH-Brasil, fundado pela escritora Marília Guimarães e Oscar Niemeyer e que pede o prêmio Nobel da Paz às Brigadas Médicas Cubanas Henry Reeve nesta presente agenda; a parceria com o Instituto de Defesa da Classe Trabalhadora (DECLATRA) cujos livros de autoria coletiva sobre direito são perpassados com entrevistas especiais com os autores, a parceria com o Grupo Prerrogativas, que resulta em mais entrevistas com os principais nomes do direito brasileiro como o jurista Lenio Streck e José Geraldo de Souza Júnior, ex-reitor da UnB.


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Conde também conduz entrevistas periódicas especiais como as que trava com o historiador Fernando Horta, professor da UnB, com o economista Paulo Nogueira Batista Jr., ex-diretor para o Brasil e mais 9 países do FMI em Washington e ex-vice-presidente do Banco dos Brics em Xangai, e com o ativista Rogério Anitablian.

O linguista ainda acha espaço e energia para tocar um programa semanal com os cartunistas Miguel Paiva e Renato Aroeira, um espaço mais voltado ao humor e às pautas culturais do país, com muita irreverência e interação com o público.

Eis, portanto, a característica principal do Canal do Conde: interatividade. O espaço é verdadeiramente formatado pelo público que sugere pautas através do entrelaçamento das principais redes do jornalista-linguista: o Facebook, o Twitter e o Instagram.

Portanto, trata-se de um espaço singular no emaranhado ainda difuso da oferta de conteúdo jornalístico e cultural no universo digital para os interessados em cidadania, ciência e informação filtrada em curadoria específica, linguageira, coletiva e calcada em premissas também técnicas da teoria linguística.

É por essas e outras razões que você está convidado a fazer parte deste coletivo tão especial que é o Canal do Conde no Youtube. Um lugar de debate, de companhia, de solidariedade e de oportunidades - pois o público participa de maneira intensa de todo o processo de criação e concepção das entrevistas e lives.


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Uma última característica digna de nota é que Gustavo Conde conduz todo esse processo de geração de conteúdo de maneira solitária, mas com imenso prazer, energia e dedicação. Desde o agendamento das entrevistas, a concepção dos roteiros, até a condução técnica das transmissões e a arte que ilustra as lives no formato ‘card’, o trabalho braçal-intelectual solo impera como a vicissitude básica de um mundo não empresarial por definição, conceito e desejo. A maneira ‘singular’ de conduzir o processo, portanto, é parte integrante de seu sentido e consequência, fazendo toda a heterogeneidade temática, que se apresenta como desafio intelectivo, convergir em um processo subjetivo unívoco, sem deixar a plurivocalidade de lado (o que possibilita o caráter intimista e pessoal da produção de um conteúdo que é proposto como ‘linguagem’).

O convite está feito: basta se inscrever no Canal e aguardar a próxima transmissão. Mãos à obra.


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